Quem já esteve em crise, seja ela de
natureza financeira, emocional ou existencial, sabe o quanto é difícil, para
quem está sob sua influência, pensar com racionalidade.
Nestas horas, não adianta pedir calma e não
adianta sequer tentar dar conselhos, pois estas atitudes serão como atiçar uma
fornalha com mais carvão.
O presente texto, num primeiro momento, quer
propor uma reflexão sobre as causas destas crises. Se a causa é externa, ou
seja: o salário atrasou; o filho pede algo que não podemos dar; ou ainda, a
sogra vem morar com você, a reação tanto mais grave quanto a importância que
você dá para eles. No entanto, quando a causa é interna, ai a coisa é para
profissionais.
Na maioria das vezes os problemas que damos
atenção são relacionados aos nossos compromissos mensais, ou seja, aquela
prestação do carro, ou aquele carnê que você adquiriu em alguma promoção a
perder de vista. Em todo caso, são problemas que ordinariamente qualquer um está
sujeito, desde o mais abastado até o menos favorecido economicamente.
As soluções para estes estágios de
preocupação serão as mais variadas, tudo conforme a situação, ou a disposição
que você encontre para enfrentar o tumulto que vira sua vida quando ela se
instala.
Os problemas assumiram um papel central em nossas
vidas. Tenho problemas que são meus e que tratarei oportunamente em outro
texto; e tenho problemas dos outros. Estes tão graves, ou até mais, do que os
meus.
Os problemas ordinários são as pequenas
urgências que se tornam muito complicadas para administrar no pouco tempo que
surgem. Fica claro que a disponibilidade de tempo é fator primordial para
resolver quaisquer problemas. Quer um exemplo? Nas faturas da concessionária de
energia, assim como nas da concessionária de água, vem impressa uma notificação
antecipada, advertindo o consumidor sobre a suspensão de fornecimento, caso a
conta não seja paga em dia.
Pois bem, pagando a fatura em dia nada de
ruim lhe acontecerá. Porém, caso haja algum atraso no pagamento, além dos juros
e correção monetária, o risco de suspensão do fornecimento desses serviços
essenciais cresce, na medida em que o tempo passa. Neste caso, não há muito o
quê fazer.
No entanto, de vez em quando somos
surpreendidos com algumas incompreensões que não podem ser explicadas. No
exemplo acima referido, o pagamento realizado em algum correspondente
autorizado pode levar até 5 dias para ser informado à concessionária.
Neste passo, se você possui uma fatura com
vencimento no dia 5 e, se este for o prazo informado na sua fatura como limite
para a ocorrência da suspensão dos serviços, você deve pagar até o dia 30 do
mês anterior ao vencimento, pois assim estará garantindo que aquele pagamento
será informado ao credor em tempo de evitar a suspensão.
A situação limite nos testa, assim como
nossa paciência é fundamental para nos abstrair daquele importuno problema.
Somos humanos e passionais, ou seja, o sangue que corre em nossas veias
esquenta com a mesma facilidade com que colocamos no papel nossas reflexões.
Mas, nem sempre, devemos seguir adiante e preferir aquela última palavra ou
gesto.
As pequenas crises que nossos dias servem de
motivação que nos impulsiona ao sucesso e ao amadurecimento necessários. Somos
tentados a contemplar o acumulo de problemas, mas não somos orientados a
desabafar, a pedir ajuda aos nossos irmãos, talvez por prudência mundana,
talvez por timidez. Somos nós os únicos responsáveis por nosso
fardo. Mas podemos compartilhar nossas preocupações com aqueles que têm mais
experiência de vida e sabem atribuir valor às pequenas crises.
Fonte: Midiamaxnews (28/11/2012)
Como citar este texto: NBR 6023:2002 ABNT
RODRIGUES JUNIOR, Luiz Carlos Saldanha. As pequenas crises de nossos dias. Blogger. Disponível em: <http://artigosprofessorsaldanhajr.blogspot.com.br/2012/11/as-pequenas-crises-de-nossos-dias.html> Acesso em 28/11/2012.
Fonte: Midiamaxnews (28/11/2012)
Como citar este texto: NBR 6023:2002 ABNT
RODRIGUES JUNIOR, Luiz Carlos Saldanha. As pequenas crises de nossos dias. Blogger. Disponível em: <http://artigosprofessorsaldanhajr.blogspot.com.br/2012/11/as-pequenas-crises-de-nossos-dias.html> Acesso em 28/11/2012.